Este é um tema central para quem busca excelência em ordenha e não pode ser ignorado ao se considerar o impacto deste indicador nos resultados.
Nenhuma fazenda ou profissional da área de ordenha deixa de apreciar a ideia de “terminar a ordenha mais cedo”. No entanto, isso frequentemente resulta em uma pressão de performance que pode impactar diretamente o manejo e os resultados.
O que isso realmente significa?
De forma simples, é a busca por fazer o trabalho de maneira acelerada para cumprir prazos. Mas qual é o impacto disso?
1️⃣ Aumento do tempo do coletor na vaca;
2️⃣ Efeitos da sobreordenha no início do processo;
3️⃣ Redução da porcentagem de leite extraído nos dois primeiros minutos;
4️⃣ Queda na produção total de leite;
5️⃣ Elevação do volume de leite residual.
A imagem compartilhada pela renomada Sofie Piepers ilustra claramente os efeitos das curvas bimodais. Na marcação de número 3, é possível identificar a sobreordenha, onde deveria haver uma taxa de fluxo alta. O tempo de ordenha aumentou em mais de 1 minuto e a taxa de fluxo máximo foi reduzida, resultando em uma curva final mais longa.
De 12 para 7 kg? Será que vale a pena?
Outras formas de análise das curvas bimodais também são apresentadas:
- Testes dinâmicos com diagnóstico via BioControl Group (VaDia);
- Softwares de gerenciamento, comparando o fluxo de leite entre diferentes intervalos de tempo;
- Monitoramento em tempo real com tecnologias como o AMY da BouMatic.
Índices acima de 20% sugerem a necessidade de revisão no manejo e nas condições de funcionamento dos equipamentos.
E se o objetivo é uma ordenha rápida, gentil e completa, devo me preocupar com isso?
Na Ordemilk, oferecemos serviços especializados e soluções tecnológicas avançadas para melhorar a performance da ordenha, promover a saúde animal e maximizar a rentabilidade.
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Texto originalmente desenvolvido por Charles Freitas – Gerente Pós-Mercado.